Aquelas coisas todas que fazem parte do dia-a-dia preenchido e feliz de uma mulher realizada: maternidade, família, amigos, receitas de culinária, cosmética, sapatos, roupa, notícias de Portugal e do Mundo, desabafos, redes sociais, acessórios, inteligência emocional, escrita, vida profissional... All Sorts of Stuff, ou o Diário de uma Mulher Moderna (sem pretensiosismos).
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Happy (bitter, dark) Halloween!
Não é o consumo de chocolate que ajuda a reverter os efeitos do envelhecimento na memória, mas sim o cacau nele presente (e os seus flavonoides). Só o consumo de chocolate "preto" (ou amargo), contendo entre 45% a 80% de cacau é eficaz no que respeita a todos aqueles benefícios apregoados para o chocolate. ;-)
Feliz (e amargo) Halloween! :-D
Este link explica mais detalhadamente o processo de envelhecimento, a perda de memória como efeito colateral e os efeitos dos flavonoides na reversão desse processo.
sábado, 25 de outubro de 2014
Music on, World off.
Toda eu sou música. Desde pequena. Comecei inventando letras novas para melodias cansadas. Não sei que idade teria quando comecei. Lembro-me de estar a cantar no duche quando tinha uns 5-6 anos. Talvez menos. Sempre dancei. Orientada ou de forma auto-didacta. Sempre cantei. Nunca orientada, sempre de forma auto-didacta.
Uma vez disseram-me "cantas bem, mas não me aqueces o coração". Acho que me partiram um bocadinho o coração nesse momento. De que serve cantar bem, se não se aquece o coração de quem nos ouve? Mas o pior era eu parecer um disco riscado. Nunca memorizava uma letra do princípio ao fim. E aperfeiçoava os refrões ou as frases que mais me diziam repetindo-as até à exaustão. Creio que sou daqueles casos com, talvez, algum talento, mas que não trabalharam para o fazer florescer. É isso. Tivera eu dado-me ao trabalho de memorizar ao menos uma letra do início ao fim e talvez estivesse hoje a cantar estas linhas num qualquer palco da noite Lisboeta. Ha!
Fui, assim, deixando de cantar. Mas sempre dancei. Desde dança Jazz, até Danças Orientais, passando pela "fusão", Zumba, Hip Hop, entre outras modalidades.
Dançar é a única coisa que me livra completamente das frustrações do dia-a-dia. Gosto de dançar sozinha. Meço o espaço à minha volta, cerro os olhos e deixo-me infiltar pela música. E ela penetra por todos os poros. E, de olhos cerrados, parece até que duplica o sentido da audição. E o coração chega a bater ao mesmo ritmo da música. E a minha cabeça enche-se de imagens, sonhos, enredos. E fujo do quotidiano por 5 minutos, ou uma hora. Depende do tempo que há disponível. Mas cada minuto vale por uma eternidade de paz e harmonia!
Não consigo sequer começar a explicar-vos o efeito que a música tem em mim. :-)
"Music on, World off", sou eu.
Aliás, nunca consegui estudar com música. Nem adormecer. Quando me dedico à música, todo o resto se apaga. Até quando conduzo e surge no rádio uma música da minha preferência, parece que sou outra, por momentos. Sinto-me a maior. Os óculos escuros postos, as mãos a tamborilar no volante ao ritmo certo, os movimentos do ombros, os lábios a mover-se ao ritmo da voz de quem canta. hahahaha! É todo um teatro que monto, por momentos. Gosto de o fazer. Gosto da forma como a música certa mexe comigo.
E no meu leitor de MP3/MP4 existe um repertório tão vasto que vai desde isto:
Até isto:
(Lhasa de Sela é das minhas cantoras/compositoras/escritoras favoritas. Infelizmente, o cancro da mama levou-a a 1 de Janeiro de 2010, e desde então, o mundo é um lugar mais pobre)
Passando por isto,
isto,
isto,
isto,
isto...
Isto,
entre muitas, tantas, outras coisas.
Música que não me invoca memórias, sonhos, arrepios, pele de galinha, não entra na minha vasta lista. Esta pequena amostra não a representa. De todo.
Gosto de viver tudo com a intensidade de quem vê e ouve pela primeira vez. De cada vez.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Novidades prestes a sair do forno! Stay tuned! ;-)
Em breve haverá novidades aqui no Desirable! :-)
E além dessas novidades, está um post novo em preparação! Trata-se de uma "review" em profundidade de uma ferramenta para ajudar na rotina diária da limpeza da pele do rosto. Recomendo vivamente!
E além dessas novidades, está um post novo em preparação! Trata-se de uma "review" em profundidade de uma ferramenta para ajudar na rotina diária da limpeza da pele do rosto. Recomendo vivamente!
Tendências Outono/Inverno 2014: Corvos Marinhos!!!
E eis que, há já alguns dias, chegaram estes meninos:
E agora é vê-los novamente pela janela do comboio a secar as asas ao sol da manhã. Os corvos marinhos comuns e de faces brancas são visitantes sazonais da nossa costa. Chegam assiduamente no Outono e partem na Primavera seguinte. E neste entretanto em que permanecem, é vê-los mergulhar para apanhar peixe, voltar à superfície, onde apenas se vê um pescoço esguio e elegantemente curvo, qual periscópio, na ponta do qual surge uma cabeça altamente hidro-dinâmica e um bico afilado e longo. São mergulhadores exímios e de repente desaparecem de novo para baixo de água, surgindo apenas longos minutos depois, noutro local completamente imprevisível.
Chegam a percorrer debaixo de água distâncias num raio de 200 mts. O que para um bicho de escassos 60cm de comprimento é, no mínimo, respeitável. Estas aves possuem as pernas implantadas bem na extremidade posterior do corpo, para conseguirem maior impulsionamento quando nadam. São também nadadores exímios!
Os corvos marinhos não possuem isolamento térmico proporcionado pelo óleo com que outras aves aquáticas (por exemplo os patos e os cisnes) impermeabilizam as suas penas. Isto permite-lhes mergulhar mais fundo e nadar mais longe. Mas obriga-os a esforços maiores para levantar voo a partir da água.
Bem como uma paragem forçada para secar as penas. É vê-los de asas abertas, em pontões e rochas, como se de um estendal vivo se tratasse.
Já vos disse que todos os anos aguardo ansiosamente a chegada destes visitantes? :-)
(Fotografia retirada daqui) |
(Fotografia retirada daqui) |
(Fotografia retirada daqui) |
Os corvos marinhos não possuem isolamento térmico proporcionado pelo óleo com que outras aves aquáticas (por exemplo os patos e os cisnes) impermeabilizam as suas penas. Isto permite-lhes mergulhar mais fundo e nadar mais longe. Mas obriga-os a esforços maiores para levantar voo a partir da água.
(Fotografias retiradas daqui) |
(Fotografia retirada daqui) |
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Sobre a promiscuidade entre a vida profissional e a vida privada
Isto anda mesmo mal de tempo... "Chiçapenicochapéudecôco", como diria a mãe de uma grande amiga minha e, por conseguinte, a minha amiga também. E agora eu.
Adiante:
É impressionante a forma brutal como a nossa vida profissional de imuscui na nossa vida privada. Mesmo que digamos que não, que quando saímos do escritório deixamos as papeladas e os embróglios por resolver em cima da secretária até ao dia seguinte.
Enfim, talvez isso até seja verdade para quem tem um trabalho rotineiro e constante. Se bem que, hoje em dia, isso é cada vez mais raro. A maior tendência é trabalhar-se por projectos. Cada vez mais. E nesse sentido, haverá obrigatoriamente momentos em que toda a equipa é afectada pelo stress dos prazos a cumprir (desde o gestor de projectos, até aos executores, passando por todos os colaboradores que houver numa equipa, e isto muda de acordo com a área e a empresa e/ou as dimensões do projecto em questão).
Se fossem só os prazos, não seria demasiado complicado. Saberíamos exactamente o tempo que demoraríamos a executar cada tarefa, comunicaríamos ao gestor e ele transmitiria ao cliente um "sim" ou um "não" claros e realistas. O problema são todas as variáveis que não controlamos. Primeiro vem a vontade de satisfazer o cliente, e as contas de tempo são quase sempre arredondadas de forma demasiado optimista (demasiado, no sentido de se perder aquela margem de manobra confortável que é o desejo mais raro de ser realizado no mundo da gestão de projectos). Depois vem a Lei de Murphy, sempre a verificar-se: se algo pode correr mal, vai correr mal certamente. E isto verifica-se de uma forma proporcional à complexidade e dimensão do projecto.
O desgaste físico, emocional e mental de um gestor de projectos é também directamente proporcional ao número de colaboradores (e factores que podem correr mal) que tem a seu cargo. E o desgaste de cada um dos colaboradores também não é, de forma alguma, desprezível nesta equação.
Nas alturas em que um projecto a decorrer se aproxima perigosamente do prazo e começa a surgir uma torrente de imprevistos (desalfandegamentos que não decorrem nos tempos habituais, fornecedores que não cumprem prazos de entrega, clientes que esperam até à última para formalizar adjudicações, ou derrapagens nos tempos de execução por problemas de ordem técnica (que podem ser de várias origens), chega-se a ficar "impróprio para consumo" durante dias a fio, e por vezes até semanas a fio. Quando não meses (sobretudo porque não há nunca só um projecto. Quando surgem, surgem sempre vários ao mesmo tempo)! Às vezes nem sequer há tempo para comer, durante o dia, o cérebro não descansa, durante a noite, e andamos cansados, sem paciência, não conseguimos libertar-nos do stress do que supostamente deveríamos ter deixado no escritório à nossa espera até ao dia seguinte. Não dormimos bem, não temos ânimo para escrever, ou fazer o que quer se seja que nos dê prazer em circunstâncias normais.
Sentimo-nos culpados porque não conseguimos dedicar-nos aos que nos rodeiam, aos que amamos e que nos amam. Sentimo-nos imprestáveis porque não conseguimos fazer aquele treino, ler aquele livro ou dar aquele passeio. Ou porque em vez de escrevermos aquele post que andamos a adiar há tanto tempo, nos sentamos em frente à televisão, à noite, e só de lá saímos quando já estamos a dormir sentados. Sentimo-nos culpados pela nossa falta de disponibilidade mental para as coisas. Ficamos bloqueados.
O segredo para contrariar isto? Não é um caminho fácil nem óbvio. Dá muito trabalho, e requer muita força interior. Mas é só no arranque. :-) Isso vos prometo.
É só ter fé. E ter fé, não é um termo obrigatoriamente religioso. Ter fé é, basicamente, acreditar. É preciso acreditar que, contrariando a inércia provocada pelo cansaço, conseguimos olhar para o que um filho está a descobrir e conseguimos sorrir. E ajudá-lo! Ou conseguimos ler as primeiras palavras de um livro e quando damos por nós, já estamos duas ou três páginas leitura adentro! E continuamos! É preciso parar, suspirar, respirar fundo e olhar o mundo que nos rodeia com olhos de ver. É MESMO deixar o trabalho no escritório. É preciso aprender a gerir o nosso foco para coisas que nos façam mesmo desligar o cérebro. Ou focá-lo em outra coisa. O cérebro trabalha assim mesmo: por pontos de foco de atenção. E no arranque, é mesmo necessária uma energia tremenda para mudar o foco. Para vencer a inércia. Mas é possível. Eu sou da opinião que devemos mesmo perder-nos em pequenos detalhes. É mesmo necessário aprender a deixarmo-nos distrair (com conta, peso e medida, claro), para podermos depois focar-nos ainda melhor nos problemas que deixamos por resolver no escritório. E só assim se consegue ser produtivo: no trabalho, e na vida fora do trabalho! Sim, existe vida fora do trabalho, e não tem que ser chata. E não é! Mas é necessário algum esforço para se mudar as perspectivas mais pessimistas que em alturas de trabalho demasiado intenso, tendemos a deixar proliferar. Temos que confiar mais em nós e nos outros.
Adiante:
É impressionante a forma brutal como a nossa vida profissional de imuscui na nossa vida privada. Mesmo que digamos que não, que quando saímos do escritório deixamos as papeladas e os embróglios por resolver em cima da secretária até ao dia seguinte.
Enfim, talvez isso até seja verdade para quem tem um trabalho rotineiro e constante. Se bem que, hoje em dia, isso é cada vez mais raro. A maior tendência é trabalhar-se por projectos. Cada vez mais. E nesse sentido, haverá obrigatoriamente momentos em que toda a equipa é afectada pelo stress dos prazos a cumprir (desde o gestor de projectos, até aos executores, passando por todos os colaboradores que houver numa equipa, e isto muda de acordo com a área e a empresa e/ou as dimensões do projecto em questão).
Se fossem só os prazos, não seria demasiado complicado. Saberíamos exactamente o tempo que demoraríamos a executar cada tarefa, comunicaríamos ao gestor e ele transmitiria ao cliente um "sim" ou um "não" claros e realistas. O problema são todas as variáveis que não controlamos. Primeiro vem a vontade de satisfazer o cliente, e as contas de tempo são quase sempre arredondadas de forma demasiado optimista (demasiado, no sentido de se perder aquela margem de manobra confortável que é o desejo mais raro de ser realizado no mundo da gestão de projectos). Depois vem a Lei de Murphy, sempre a verificar-se: se algo pode correr mal, vai correr mal certamente. E isto verifica-se de uma forma proporcional à complexidade e dimensão do projecto.
O desgaste físico, emocional e mental de um gestor de projectos é também directamente proporcional ao número de colaboradores (e factores que podem correr mal) que tem a seu cargo. E o desgaste de cada um dos colaboradores também não é, de forma alguma, desprezível nesta equação.
Nas alturas em que um projecto a decorrer se aproxima perigosamente do prazo e começa a surgir uma torrente de imprevistos (desalfandegamentos que não decorrem nos tempos habituais, fornecedores que não cumprem prazos de entrega, clientes que esperam até à última para formalizar adjudicações, ou derrapagens nos tempos de execução por problemas de ordem técnica (que podem ser de várias origens), chega-se a ficar "impróprio para consumo" durante dias a fio, e por vezes até semanas a fio. Quando não meses (sobretudo porque não há nunca só um projecto. Quando surgem, surgem sempre vários ao mesmo tempo)! Às vezes nem sequer há tempo para comer, durante o dia, o cérebro não descansa, durante a noite, e andamos cansados, sem paciência, não conseguimos libertar-nos do stress do que supostamente deveríamos ter deixado no escritório à nossa espera até ao dia seguinte. Não dormimos bem, não temos ânimo para escrever, ou fazer o que quer se seja que nos dê prazer em circunstâncias normais.
Sentimo-nos culpados porque não conseguimos dedicar-nos aos que nos rodeiam, aos que amamos e que nos amam. Sentimo-nos imprestáveis porque não conseguimos fazer aquele treino, ler aquele livro ou dar aquele passeio. Ou porque em vez de escrevermos aquele post que andamos a adiar há tanto tempo, nos sentamos em frente à televisão, à noite, e só de lá saímos quando já estamos a dormir sentados. Sentimo-nos culpados pela nossa falta de disponibilidade mental para as coisas. Ficamos bloqueados.
O segredo para contrariar isto? Não é um caminho fácil nem óbvio. Dá muito trabalho, e requer muita força interior. Mas é só no arranque. :-) Isso vos prometo.
É só ter fé. E ter fé, não é um termo obrigatoriamente religioso. Ter fé é, basicamente, acreditar. É preciso acreditar que, contrariando a inércia provocada pelo cansaço, conseguimos olhar para o que um filho está a descobrir e conseguimos sorrir. E ajudá-lo! Ou conseguimos ler as primeiras palavras de um livro e quando damos por nós, já estamos duas ou três páginas leitura adentro! E continuamos! É preciso parar, suspirar, respirar fundo e olhar o mundo que nos rodeia com olhos de ver. É MESMO deixar o trabalho no escritório. É preciso aprender a gerir o nosso foco para coisas que nos façam mesmo desligar o cérebro. Ou focá-lo em outra coisa. O cérebro trabalha assim mesmo: por pontos de foco de atenção. E no arranque, é mesmo necessária uma energia tremenda para mudar o foco. Para vencer a inércia. Mas é possível. Eu sou da opinião que devemos mesmo perder-nos em pequenos detalhes. É mesmo necessário aprender a deixarmo-nos distrair (com conta, peso e medida, claro), para podermos depois focar-nos ainda melhor nos problemas que deixamos por resolver no escritório. E só assim se consegue ser produtivo: no trabalho, e na vida fora do trabalho! Sim, existe vida fora do trabalho, e não tem que ser chata. E não é! Mas é necessário algum esforço para se mudar as perspectivas mais pessimistas que em alturas de trabalho demasiado intenso, tendemos a deixar proliferar. Temos que confiar mais em nós e nos outros.
domingo, 19 de outubro de 2014
Conversas de criança #7: Raciocínio lógico
Acabado o almoço, estávamos todos a comer um bolinho com um cafézinho (sem açúcar aqui para a "je", claro. E sem café para o L. óooooooobviooo.).
A avó foi buscar um biscoito mais à medida do L. Mas era rijo. O L. tinha que fazer ali algum trabalho de paciência para o trincar aos pedacinhos e ir comendo. Estava ao colo do pai, como miminho de sobremesa.
Após a segunda ou terceira dentada:
- "Qué xaí..."
- "Queres saír?!??!? Já??!?"
- "Xim, qué xaííí..."
- "Primeiro tens que acabar de comer o biscoito. Não te quero a comer biscoito equanto passeias pela casa".
- "Qué 'pó chão!"
- "Não, L. Só podes sair quando acabares o biscoito. Ou então pousas o biscoito na mesa."
- "Não! Qué xair."
- "Então, deixa o biscoito na mesa. Vens cá dar uma trinca de vez em quando."
- ...
(Enfia o biscoito inteiro na boca e faz-se de enguia, escapulindo-se do colo do pai)
- ...
As hipóteses eram: ou deixas o biscoito na mesa e sais, ou acabas de comer o biscoito e só depois sais.
Como disse a avó, ele arranjou uma terceira. :-P
A avó foi buscar um biscoito mais à medida do L. Mas era rijo. O L. tinha que fazer ali algum trabalho de paciência para o trincar aos pedacinhos e ir comendo. Estava ao colo do pai, como miminho de sobremesa.
Após a segunda ou terceira dentada:
- "Qué xaí..."
- "Queres saír?!??!? Já??!?"
- "Xim, qué xaííí..."
- "Primeiro tens que acabar de comer o biscoito. Não te quero a comer biscoito equanto passeias pela casa".
- "Qué 'pó chão!"
- "Não, L. Só podes sair quando acabares o biscoito. Ou então pousas o biscoito na mesa."
- "Não! Qué xair."
- "Então, deixa o biscoito na mesa. Vens cá dar uma trinca de vez em quando."
- ...
(Enfia o biscoito inteiro na boca e faz-se de enguia, escapulindo-se do colo do pai)
- ...
As hipóteses eram: ou deixas o biscoito na mesa e sais, ou acabas de comer o biscoito e só depois sais.
Como disse a avó, ele arranjou uma terceira. :-P
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
O melhor "disfarça olheiras" que já experimentei - Review
Pois é.
Tenho a pele muito clara, e uma tendência muito acentuada para os círculos escuros por baixo do olhos (vulgo olheiras). Como uso óculos, ainda disfarça. Mas preferia que não se vissem.
Há uns tempos tinha experimentado um tal roll-on com cafeína para as olheiras e papos, da Garnier, mas não gostei nada do produto. A consistência era péssima, formava grumos (sim, grumos, imagine-se!) e não conseguia uma boa cobertura com aquilo.
Desisti durante uns anos. Depois, no fim-de-semana passado, no hiper-mercado, corredor da maquilhagem, lembrei-me que andava novamente a pensar no assunto. Havia 4 propostas: Maybeline, Bourjois, L'Oreal e Rimmel. Já tinha experimentado uma "mascara" (antes chamava-se rimel) da Maybeline, que detestei (mais grumos. beurk!), por isso passei à frente. A Bourjois também não tem grande qualidade. Uma vez comprei uma sombra que não tinha cor nenhuma e nunca mais quis nada com a marca. L'Oréal... L'Oréal deixou-me indecisa. Havia duas variantes: em tubo, ou em "baton". O baton, detesto-o. Já experimentei um da Avon e aquilo é tão rígido que creio que ficava com os olhos ainda mais negros pela força que era preciso fazer para conseguir aplicar algum produto. Para depois ainda ter que espalhá-lo. Naaaa.
O tubo, pareceu-me excessivamente caro para a quantidade, ainda por cima para produto de super-mercado. Naaaaaa..
Por exclusão de partes, Rimmel it is. É uma marca bastante antiga (que aliás deu o antigo nome à tal "mascara" para as pestanas), com cartas dadas no mundo da cosmética/maquilhagem, e a minha escolha foi feita sem hesitações, após o processo de exclusão.
Ora a proposta da Rimmel chama-se Corrector Anti-Olheiras Match Perfection.
Ladies... Vale a pena. Recomendo vivamente!
A cobertura é razoável, e olhem que eu tenho as olheiras bastante acentuadas (em parte pelo meu tom de pele claro).
Escolhi o tom 040 (soft beige) e quando experimentei nem queria acreditar. Ia um pouco ceptica, porque é difícil encontrar uma cor que se misture bem na minha pele. Mas o produto faz o que promete: adapta-se à cor da pele.
Tem um pincel aplicador que me deixa um pouco com a impressão de que há algum desperdício de produto. Se calhar preferia um tubinho, tipo pomada aplicável com a ponta do dedo, mas pronto. Eu aplico da seguinte forma: passo o pincel pela zona a disfarçar e depois passo o dedo, não arrastando, mas dando pequeninas pancadinhas, suaves. Tal como se faz para aplicar qualquer creme ou serum nos olhos.
Em poucos segundos fica-se com as olheiras absolutamente bem disfarçadas. A consistência do produto é perfeita. Cremosa, bastante hidratante, sem ser gordurosa, espalha-se muito bem. Não faz comichão, a minha pele "florzinha-de-estufa-super-sensível" não reclama. É muito confortável, mesmo. Aguenta-se tal como diz na embalagem: pelo menos umas 8 horas.
No fim do dia, é facílimo de retirar. Eu uso o desmaquilhante bifásico para olhos e lábios da Bare Minerals/Bares Escentuals. Depois passo ainda água micelar Bioderma (adoro!). Em geral, ao passar a água micelar, já não saem resíduos de produto, o que quer dizer que sai mesmo muito facilmente (ou o desmaquilhante é realmente bom. hehehe).
Tenho a pele muito clara, e uma tendência muito acentuada para os círculos escuros por baixo do olhos (vulgo olheiras). Como uso óculos, ainda disfarça. Mas preferia que não se vissem.
Há uns tempos tinha experimentado um tal roll-on com cafeína para as olheiras e papos, da Garnier, mas não gostei nada do produto. A consistência era péssima, formava grumos (sim, grumos, imagine-se!) e não conseguia uma boa cobertura com aquilo.
Desisti durante uns anos. Depois, no fim-de-semana passado, no hiper-mercado, corredor da maquilhagem, lembrei-me que andava novamente a pensar no assunto. Havia 4 propostas: Maybeline, Bourjois, L'Oreal e Rimmel. Já tinha experimentado uma "mascara" (antes chamava-se rimel) da Maybeline, que detestei (mais grumos. beurk!), por isso passei à frente. A Bourjois também não tem grande qualidade. Uma vez comprei uma sombra que não tinha cor nenhuma e nunca mais quis nada com a marca. L'Oréal... L'Oréal deixou-me indecisa. Havia duas variantes: em tubo, ou em "baton". O baton, detesto-o. Já experimentei um da Avon e aquilo é tão rígido que creio que ficava com os olhos ainda mais negros pela força que era preciso fazer para conseguir aplicar algum produto. Para depois ainda ter que espalhá-lo. Naaaa.
O tubo, pareceu-me excessivamente caro para a quantidade, ainda por cima para produto de super-mercado. Naaaaaa..
Por exclusão de partes, Rimmel it is. É uma marca bastante antiga (que aliás deu o antigo nome à tal "mascara" para as pestanas), com cartas dadas no mundo da cosmética/maquilhagem, e a minha escolha foi feita sem hesitações, após o processo de exclusão.
Ora a proposta da Rimmel chama-se Corrector Anti-Olheiras Match Perfection.
Ladies... Vale a pena. Recomendo vivamente!
A cobertura é razoável, e olhem que eu tenho as olheiras bastante acentuadas (em parte pelo meu tom de pele claro).
Escolhi o tom 040 (soft beige) e quando experimentei nem queria acreditar. Ia um pouco ceptica, porque é difícil encontrar uma cor que se misture bem na minha pele. Mas o produto faz o que promete: adapta-se à cor da pele.
Tem um pincel aplicador que me deixa um pouco com a impressão de que há algum desperdício de produto. Se calhar preferia um tubinho, tipo pomada aplicável com a ponta do dedo, mas pronto. Eu aplico da seguinte forma: passo o pincel pela zona a disfarçar e depois passo o dedo, não arrastando, mas dando pequeninas pancadinhas, suaves. Tal como se faz para aplicar qualquer creme ou serum nos olhos.
Em poucos segundos fica-se com as olheiras absolutamente bem disfarçadas. A consistência do produto é perfeita. Cremosa, bastante hidratante, sem ser gordurosa, espalha-se muito bem. Não faz comichão, a minha pele "florzinha-de-estufa-super-sensível" não reclama. É muito confortável, mesmo. Aguenta-se tal como diz na embalagem: pelo menos umas 8 horas.
No fim do dia, é facílimo de retirar. Eu uso o desmaquilhante bifásico para olhos e lábios da Bare Minerals/Bares Escentuals. Depois passo ainda água micelar Bioderma (adoro!). Em geral, ao passar a água micelar, já não saem resíduos de produto, o que quer dizer que sai mesmo muito facilmente (ou o desmaquilhante é realmente bom. hehehe).
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Moda, intrigas e, liberdade de escolha
Sara Sampaio, a propósito das críticas destrutivas à imagem de Jessica Athayde na mais recente edição do Moda Lisboa. Obviamente, de forma simplista e visivelmente irritada, Sara quis dizer que não é o facto de terem optado por uma forma corporal com muitas restrições e regras que lhes dá acesso ao mundo das Passerelles, ou por uma forma mais livre e curvilínea, que faz das mulheres, menos mulheres! Ou falsas mulheres! Todas somos mulheres verdadeiras. Todas somos mulheres. Simplesmente, umas preocupam-se com a sua vida, outras com a vidas das outras, está visto.
Não ia comentar este assunto, mas o sururu em torno desta pequena polémica do Mundo da Moda, acaba por suscitar discussões em torno de um assunto muito importante: o subordinar das mulheres a um estereótipo. Resumindo, as críticas a uma fotografia menos feliz tirada a Jessica, aquando de um desfile de biquini, e na sua quase totalidade proferidas por mulheres, foram feias. Não é que Jessica não saiba enfrentar críticas negativas/desfavoráveis. Sendo ela actriz, tenho a certeza de que já terá enfrentado bastantes. O problema mais grave terá sido a natureza das críticas. Absolutamente destrutivas, despropositadas e, ainda por cima, totalmente desprovidas de qualquer fundamento.
A fotografia em causa é esta:
E as críticas em causa, diziam que a figura da fotografia está gorda, flácida, e mais outros "mimos" parecidos. Jessica Athayde respondeu bem, a meu ver, no seu blog pessoal. Podem ver essa resposta aqui.
Toda esta questão me fez recordar as razões pelas quais eu me mantenho à margem do mundo das passerelles. Nunca gostei de briguinhas e sei que, de uma maneira geral, os ambientes onde há demasiadas mulheres juntas, acaba sempre nisto. Em agressões e intrigas desnecessárias e que só contribuem para o agravar da má fama e do aguçar de forma negativa dos estereótipos criados em torno de nós, mulheres.
O que há a reter de tudo isto, não querendo aprofundar ainda mais os detalhes sórdidos desta questiúncula, é que: ainda há uma certa liberdade para podermos escolher a nossa própria figura. Quer queiramos ser esguias e de poucas carnes, quer queiramos esculpir umas formas mais curvas. Fazemos o que queremos do nosso corpo. A Moda não deve tornar-se numa ditadura da imagem. Nunca. Foi este ponto que me fez meter-me nesta questão. Em Portugal, cada uma e cada um é livre de decidir como usa o seu próprio corpo. Felizmente! Lembrem-se do valor disto! Em certas regiões do Mundo, esta discussão não seria sequer possível. A começar pelo facto de que nem sequer haveria uma fotografia destas para ser discutida. Quem anda para aí a criticar as formas dos corpos das outras, dedique-se mais a si própria para ver se melhora da invejite aguda e se revê um pouco os seus próprios valores.
E acabou por aqui a minha incursão sobre o tema Moda Lisboa 2014 (edição de Outono/Inverno). Que tristeza.
Obrigada.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Sobre epidemias e estratégias de erradicação
Hoje quero partilhar convosco uma excelente crónica que surge no meio das notícias sensacionalistas e algo contraditórias relativas aos primeiros contágios do vírus Ébola fora do foco de origem da infecção, partilhado por 3 países da África ocidental: a Serra Leoa, a Libéria e a Guiné Conakri.
Pondo então de lado a evolução do estado de saúde das infecções confirmadas, e todo o ruído veiculado pela comunicação social nos últimos dias, foquemo-nos durante uns instantes nas estratégias adoptadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde para os mais distraídos). A crónica refere-se às campanhas de erradicação da Varíola e de como o seu redondo falhanço foi a solução.
O problema é que uma campanha exclusivamente baseada no envio de dinheiro e medicamentos, comida e desinfectantes, junto de populações com profundo desconhecimento e desconfiança relativamente às medicinas e métodos "ocidentais" é um desperdício. O mais certo é a comida não chegar, os medicamentos serem queimados e os desinfectantes enterrados. Não. Não se trata de racismo. Não é um ponto de vista racista. É um ponto de vista que denuncia a falta de visão de uma Organização Mundial centralizada e com estratégias que não ponderavam (repare-se no tempo verbal usado: não ponderaVAM) as particularidades inerentes aos seus destinatários. Ponto de extraordinária importância!
Aquando da Erradicação da Varíola, quando as ajudas humanitárias era destruídas sem serem utilizadas, aquando do falhanço da campanha, a OMS parece ter aprendido que o investimento no envio de equipas especializadas não só em medicina, mas também nas culturas e hábitos locais, é bem mais producente do que enviar de longe dinheiro e objectos totalmente estranhos, sem qualquer explicação, simplesmente "impingidos" e forçados num acto desesperado de urgência.
Só 30 anos depois, o último foco de Varíola foi extirpado na Índia. Depois desta trabalho moroso de respeito pelos costumes e preocupação com a saúde mundial. Saúde Mundial essa que está afecta aos costumes e crenças locais, sim. Mas que pode ser mantida através de protocolos respeitosos e de diálogo que é, efectivamente, produtivo. É um processo moroso, sim, é. Mas tem que ser feito.
Claro, este é apenas um aspecto da questão. Mas é importante, sem dúvida. Há muitos outros, de caracter mais político. Mas o trabalho de resolução de outros problemas tem que ser feito a par do trabalho médico, de forma prolongada. Neste momento, o trabalho mais urgente tem que ser feito a nível local, informando e trabalhando junto das populações, para que o contágio seja travado.
Deixo-vos aqui o link para a Crónica.
Pondo então de lado a evolução do estado de saúde das infecções confirmadas, e todo o ruído veiculado pela comunicação social nos últimos dias, foquemo-nos durante uns instantes nas estratégias adoptadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde para os mais distraídos). A crónica refere-se às campanhas de erradicação da Varíola e de como o seu redondo falhanço foi a solução.
O problema é que uma campanha exclusivamente baseada no envio de dinheiro e medicamentos, comida e desinfectantes, junto de populações com profundo desconhecimento e desconfiança relativamente às medicinas e métodos "ocidentais" é um desperdício. O mais certo é a comida não chegar, os medicamentos serem queimados e os desinfectantes enterrados. Não. Não se trata de racismo. Não é um ponto de vista racista. É um ponto de vista que denuncia a falta de visão de uma Organização Mundial centralizada e com estratégias que não ponderavam (repare-se no tempo verbal usado: não ponderaVAM) as particularidades inerentes aos seus destinatários. Ponto de extraordinária importância!
Aquando da Erradicação da Varíola, quando as ajudas humanitárias era destruídas sem serem utilizadas, aquando do falhanço da campanha, a OMS parece ter aprendido que o investimento no envio de equipas especializadas não só em medicina, mas também nas culturas e hábitos locais, é bem mais producente do que enviar de longe dinheiro e objectos totalmente estranhos, sem qualquer explicação, simplesmente "impingidos" e forçados num acto desesperado de urgência.
Só 30 anos depois, o último foco de Varíola foi extirpado na Índia. Depois desta trabalho moroso de respeito pelos costumes e preocupação com a saúde mundial. Saúde Mundial essa que está afecta aos costumes e crenças locais, sim. Mas que pode ser mantida através de protocolos respeitosos e de diálogo que é, efectivamente, produtivo. É um processo moroso, sim, é. Mas tem que ser feito.
Claro, este é apenas um aspecto da questão. Mas é importante, sem dúvida. Há muitos outros, de caracter mais político. Mas o trabalho de resolução de outros problemas tem que ser feito a par do trabalho médico, de forma prolongada. Neste momento, o trabalho mais urgente tem que ser feito a nível local, informando e trabalhando junto das populações, para que o contágio seja travado.
Deixo-vos aqui o link para a Crónica.
(Photo by Thomas Hoepker. INDIA. Bihar. 1967. A country doctor visits a village where a mother holds her child who is sick during the 1967 samllpox epidemic. Imagem retirada daqui) |
domingo, 12 de outubro de 2014
Saldo de um fim-de-semana dos infernos. Mas bom!
Há uma música que reza "There'll be a cold day in hell, before I'm coming back to you". Gary Moore. Este nome diz alguma coisa a algum de vós?
Não havia ninguém em especial para quem eu tivesse que voltar sob ameaça, mas lá que foi o tal "Cold day in hell", lá isso foi.
Mas voltemos atrás por um dia. Começando de manhã, lavei uma máquina de roupa e estendi-a lá fora. Estava um tempo tão agradável... Até chegou a fazer sol, depois daquele nevoeiro esquisito que teimava em não se dissipar. Confesso que gosto de ouvir as "buzinas" dos navios lá longe no rio, mas há um limite tolerável para nevoeiros húmidos e gelados.
Lá fui ao Yoga e de lá voltei mais descontraída. A roupa a secar. Nada mal. O miudo adiou a sesta para depois do almoço (sim, costuma ser depois do iogurte a meio da manhã). E a roupa a secar. Que bom, até já estava quase seca, as núvens não pareciam ameaçadoras, o puto acordou, lanchou e fomos passear.
Não andámos nem 4 Km, desatou a chover. Resumindo: a roupa a molhar lá fora.
Bom, já está,foda-se. Fomos passear de comboio com o miudo, para descontrair. E foi muito bom! Sou adepta dos planos de última hora.
E a roupa a molhar lá fora.
E passa a noite, passa a manhã, um iogurte a meio, mais uma sesta até à hora do almoço. E a roupa sempre a molhar lá fora. Já estava mais molhada do que quando foi lavada. Irra.
Foda-se. Já está, agora deixa-se. Dentro de casa iria secar, mas o cheiro a "cachorro molhado" seria insuportável.
Já estávamos atrasados para o almoço, e não parava de chover. Já não podíamos esperar mais. Saí de casa debaixo de um dilúvio para ir buscar o carro. Atirei os sacos todos e o guarda-chuva para o banco de trás, fechei a porta e fiz o gesto de abrir a porta da frente. Pois. E ela abiu-se. Em cheio na minha testa, com a força da mola e a força do meu braço combinadas... Ai, até vi estrelas... Felizmente estava a chover (a chover?? Estava a cair uma enxurrada!), e a frescura da água ajudou a fazer o impacto maior passar depressa.. Pronto, entrei, respirei fundo e fui buscar os meus homens para irmos embora de uma vez.
Resumindo: a roupa a molhar lá fora e um apêndice extra a crescer na testa. Bolas!
Mas o almoço foi maravilhoso! E a tarde! E o fim-de-semana todo, na verdade! O resto foram pequenos incidentes que nem sequer são originais. Olhem-me para isto:
Resumo do fim-de-semana: relaxamento, molha, passeio de comboio, roupa a molhar lá fora, molha, marrada na porta do carro, almoço em casa dos avós do pimpolho, tarde de "recados", roupa a molhar lá fora.
Previsões para a semana: aula de Localizada na 2ª, aula de Yoga na 4ª, review da fadinha da limpeza da pele, a Clarisonic. Já ando a testar a minha há uma semana, mas vou deixar passar mais uma. E o resto dos previstos e imprevistos do costume. A sério, foi um fim-de-semana em cheio! Só maldissemuito um pouco a chuva. Mas já fizémos as pazes. Até porque parece ter parado.
Nota mental para amanhã: não sair de casa sem base e restante maquilhagem. :-P
Não havia ninguém em especial para quem eu tivesse que voltar sob ameaça, mas lá que foi o tal "Cold day in hell", lá isso foi.
Mas voltemos atrás por um dia. Começando de manhã, lavei uma máquina de roupa e estendi-a lá fora. Estava um tempo tão agradável... Até chegou a fazer sol, depois daquele nevoeiro esquisito que teimava em não se dissipar. Confesso que gosto de ouvir as "buzinas" dos navios lá longe no rio, mas há um limite tolerável para nevoeiros húmidos e gelados.
Lá fui ao Yoga e de lá voltei mais descontraída. A roupa a secar. Nada mal. O miudo adiou a sesta para depois do almoço (sim, costuma ser depois do iogurte a meio da manhã). E a roupa a secar. Que bom, até já estava quase seca, as núvens não pareciam ameaçadoras, o puto acordou, lanchou e fomos passear.
Não andámos nem 4 Km, desatou a chover. Resumindo: a roupa a molhar lá fora.
Bom, já está,
E a roupa a molhar lá fora.
E passa a noite, passa a manhã, um iogurte a meio, mais uma sesta até à hora do almoço. E a roupa sempre a molhar lá fora. Já estava mais molhada do que quando foi lavada. Irra.
Já estávamos atrasados para o almoço, e não parava de chover. Já não podíamos esperar mais. Saí de casa debaixo de um dilúvio para ir buscar o carro. Atirei os sacos todos e o guarda-chuva para o banco de trás, fechei a porta e fiz o gesto de abrir a porta da frente. Pois. E ela abiu-se. Em cheio na minha testa, com a força da mola e a força do meu braço combinadas... Ai, até vi estrelas... Felizmente estava a chover (a chover?? Estava a cair uma enxurrada!), e a frescura da água ajudou a fazer o impacto maior passar depressa.. Pronto, entrei, respirei fundo e fui buscar os meus homens para irmos embora de uma vez.
Resumindo: a roupa a molhar lá fora e um apêndice extra a crescer na testa. Bolas!
Mas o almoço foi maravilhoso! E a tarde! E o fim-de-semana todo, na verdade! O resto foram pequenos incidentes que nem sequer são originais. Olhem-me para isto:
Resumo do fim-de-semana: relaxamento, molha, passeio de comboio, roupa a molhar lá fora, molha, marrada na porta do carro, almoço em casa dos avós do pimpolho, tarde de "recados", roupa a molhar lá fora.
Previsões para a semana: aula de Localizada na 2ª, aula de Yoga na 4ª, review da fadinha da limpeza da pele, a Clarisonic. Já ando a testar a minha há uma semana, mas vou deixar passar mais uma. E o resto dos previstos e imprevistos do costume. A sério, foi um fim-de-semana em cheio! Só maldisse
Nota mental para amanhã: não sair de casa sem base e restante maquilhagem. :-P
Conversas de criança #6: viagem de comboio
Desde que o puto foi com os avós passear de comboio, no fim-de-semana passado, nunca mais quis outra coisa. Passou a semana inteira a pedir para irmos andar de comboio. Todos os dias, sem excepção. De manhã, quando saíamos para ir para a escolinha, e de noite, quando me ia buscar à estação com o pai, até chegarmos a casa.
Ontem saímos ao fim do dia. De carro, por causa da chuva. Mas a intenção era passar entre as chuvadas e passar pelo parque para esticar as pernocas um bocadinho. Acontece que a chuva não deu tréguas. E pior: parece que toda a gente resolveu sair àquela hora de casa (ou dos shoppings). E estava um trânsito de loucos. A um Sábado? Aturar isto? Com um rapazote irritado e aborrecido no carro? Nem pensar!
Felizmente, em dias assim, há lugares de sobra perto das estações de comboio.
Sabem aquelas decisões de improviso?
- "Está aqui um lugar! Mesmo à porta da estação! Estaciona!"
Dito e feito. 2 minutos depois, estávamos todos alegremente à espera do comboio, na plataforma.
O petiz, feliz. Os pais, aliviados. It's a "win-win" situation, no doubt.
10 minutos depois o comboio chegou e a excitação era tanta que só se ouviam gritinhos de felicidade e caras sorridentes (nem todas, mas pronto) a olhar para nós.
A viagem correu bem. Lindamente!
Quando chegámos ao fim, voltámos para trás. Já era de noite e chovia demais para sair da estação e passear. Conseguem adivinhar o que é que aconteceu quando nos metemos os três no carro, depois de chegados ao nosso destino, e para voltar para casa?
- "Mamã, mamã, quero i no comboio! 'ta vez"!
...
Ontem saímos ao fim do dia. De carro, por causa da chuva. Mas a intenção era passar entre as chuvadas e passar pelo parque para esticar as pernocas um bocadinho. Acontece que a chuva não deu tréguas. E pior: parece que toda a gente resolveu sair àquela hora de casa (ou dos shoppings). E estava um trânsito de loucos. A um Sábado? Aturar isto? Com um rapazote irritado e aborrecido no carro? Nem pensar!
Felizmente, em dias assim, há lugares de sobra perto das estações de comboio.
Sabem aquelas decisões de improviso?
- "Está aqui um lugar! Mesmo à porta da estação! Estaciona!"
Dito e feito. 2 minutos depois, estávamos todos alegremente à espera do comboio, na plataforma.
O petiz, feliz. Os pais, aliviados. It's a "win-win" situation, no doubt.
10 minutos depois o comboio chegou e a excitação era tanta que só se ouviam gritinhos de felicidade e caras sorridentes (nem todas, mas pronto) a olhar para nós.
A viagem correu bem. Lindamente!
Quando chegámos ao fim, voltámos para trás. Já era de noite e chovia demais para sair da estação e passear. Conseguem adivinhar o que é que aconteceu quando nos metemos os três no carro, depois de chegados ao nosso destino, e para voltar para casa?
- "Mamã, mamã, quero i no comboio! 'ta vez"!
...
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Ainda sobre a esfoliação (para eles e elas que procurem dicas de ofertas úteis)
A pedido de algumas famílias, e no seguimento deste post, venho aqui deixar as minhas sugestões para esfoliantes pré-barbear.
Fica aqui a minha "selecção", mas aviso já que terão que mandar vir pelo correio (ao menos os portes desta loja são gratuitos, e se cobrarem IVA e taxas na alfândega, a loja devolve essas despesas mediante envio do comprovativo digitalizado. Conforme mencionei aqui. Funcionam bem com MBnet, cartões de crédito e PayPal e não, não trabalho para eles. Mas gosto imenso do serviço deles, e por isso ganharam em mim uma cliente fiel. E que divulga, passando a palavra). Não conheço quem venda estas marcas cá em Portugal, mas gosto muito delas.
Passo a deixar os links, pedindo-vos que leiam bem as descrições dos esfoliantes sugeridos.
Esfoliante para usar 2 a 3 vezes por semana: Green People Organic Homme 1 Scrub It Exfoliator 125ml
(este usa pó de arando e extracto de bambu como agentes esfoliantes, orgânicos, portanto. Tem a vantagem de ter os grânulos um pouco maiores, o que faz uma esfoliação mais "agressiva". Remove melhor a pele que cobre pelos encravados e peles mortas em geral. É uma esfoliação mais mecânica, boa para quem começa agora. Por ser mais mecânica, é que se recomenda o uso apenas 3 vezes por semana, por oposição ao uso diário).
Esfoliante diário: Burt's Bees Anti-Blemish Pore Refining Scrub 110g
(este usa extracto de casca de salgueiro como agente esfoliante. O esfoliante diário, é melhor para quem já esfolia há algum tempo e tem uma manutenção dos cuidados da pele mais regular).
São produtos que se gastam com alguma rapidez, por isso, primeiro sugeria que adquirissem logo os dois (já que ainda demoram umas 2-3 semanas a chegar, vindos de Jersey, UK, por atrasos alfandegários) e que começassem por gastar o esfoliante mais grosseiro, as tais 3 vezes por semana, e depois de terminarem esse, passariam para o outro, diário.
Sim, creminhos e mais creminhos. O esfoliante usa-se como preparador para o barbear: ao lavar o rosto, lavem-no com o esfoliante, como se estivessem a usar um sabão. Depois de enxaguarem com água tépida, passem o creme/espuma/gel de barbear da vossa preferência e o resto não preciso de vos dizer como fazer, certo? Lindos meninos! ;-)
Fica aqui a minha "selecção", mas aviso já que terão que mandar vir pelo correio (ao menos os portes desta loja são gratuitos, e se cobrarem IVA e taxas na alfândega, a loja devolve essas despesas mediante envio do comprovativo digitalizado. Conforme mencionei aqui. Funcionam bem com MBnet, cartões de crédito e PayPal e não, não trabalho para eles. Mas gosto imenso do serviço deles, e por isso ganharam em mim uma cliente fiel. E que divulga, passando a palavra). Não conheço quem venda estas marcas cá em Portugal, mas gosto muito delas.
Passo a deixar os links, pedindo-vos que leiam bem as descrições dos esfoliantes sugeridos.
Esfoliante para usar 2 a 3 vezes por semana: Green People Organic Homme 1 Scrub It Exfoliator 125ml
(este usa pó de arando e extracto de bambu como agentes esfoliantes, orgânicos, portanto. Tem a vantagem de ter os grânulos um pouco maiores, o que faz uma esfoliação mais "agressiva". Remove melhor a pele que cobre pelos encravados e peles mortas em geral. É uma esfoliação mais mecânica, boa para quem começa agora. Por ser mais mecânica, é que se recomenda o uso apenas 3 vezes por semana, por oposição ao uso diário).
Esfoliante diário: Burt's Bees Anti-Blemish Pore Refining Scrub 110g
(este usa extracto de casca de salgueiro como agente esfoliante. O esfoliante diário, é melhor para quem já esfolia há algum tempo e tem uma manutenção dos cuidados da pele mais regular).
São produtos que se gastam com alguma rapidez, por isso, primeiro sugeria que adquirissem logo os dois (já que ainda demoram umas 2-3 semanas a chegar, vindos de Jersey, UK, por atrasos alfandegários) e que começassem por gastar o esfoliante mais grosseiro, as tais 3 vezes por semana, e depois de terminarem esse, passariam para o outro, diário.
Sim, creminhos e mais creminhos. O esfoliante usa-se como preparador para o barbear: ao lavar o rosto, lavem-no com o esfoliante, como se estivessem a usar um sabão. Depois de enxaguarem com água tépida, passem o creme/espuma/gel de barbear da vossa preferência e o resto não preciso de vos dizer como fazer, certo? Lindos meninos! ;-)
Conversas de criança #5: Nada de confusões um tigre é um tigre e um gato é um gato!
Em dia onde há espaço para celebrar a presença de um pimpolho por mais do que dois anos, já (já nem sabemos imaginar como seria a vida sem ele...), deixo-vos com uma pequena pérola:
- Vamos, L. Agora vamos vestir o pijama.
- NÃO!
(porque é que isto não me surpreendeu...?)
- Vem, vamos vestir o Tigre!
- ... "Tigli..."
- Sim, é um gatinho grande e às riscas pretas e amareladas/alaranjadas! E que faz "roooaaaaaarrrrr"!
- "Não, mamã! Gato num é! É Tigli! Roooooaaaaaarrrrrr!"
E assim, sem gato mas com Tigre, e desfeitas as confusões que a mamã estava a fazer (nada de confundir um gato com um tigre! Onde é que já se viu??), vestimos o pijama com o maior entusiasmo de sempre e ainda tivémos direito a ver no espelho o tigre do pijama!
Pergunto-me como será quando aquele pijama tiver que ir para lavar... Mas nisso, penso depois. ;-)
Boa 6ª feira!
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Pesadelo / sonho - dignidade / monstruosidade - Direitos humanos / desumanidade
Acorda em sobressalto.
Breu!
Torpor.
Julga sentir um cheiro a bafio. À medida que acorda, o "pingue-pingue" de água solta vai-se tornando vagamente familiar. E o cheiro. Reconhece lentamente aquela cave húmida. Ainda a sonolência. Sente-se flutuar. Invade-o uma sensação inexplicável de paralisia.
O ritmo cardíaco acelera e o suor escorre-lhe pelas têmporas. Os músculos contraem-se tornando-o hirto.
Para que o coração não lhe salte do peito, tenta ocupar o cérebro em detalhes. Imagina um espelho. Observa os singelos cabelos brancos. Os sulcos escavados na pele curtida. A expressão endurecida. Olhos antigos. Vividos. E vívidos de memórias. Orgulho. Velhice. Toda uma Vida bem preenchida. Um eu encarquilhado por fora. O sangue volta a fluir vagaroso nas veias. O coração recupera o ritmo natural. Esquece, por momentos, a escuridão e sorri um sorriso desdentado.
Um estrondo infernal tra-lo de volta à cave humida.
Clarão. Estalidos. Dor lancinante. Gritos. Seriam seus? Seria sua, a dor que agora sentia? Sentia-a?
Tenta gritar e ninguém o ouve. Ou ninguém reage. Corpos desmembrados, de olhos vidrados. Poças de sangue coagulando no chão. Um odor fétido a ferro, suor e urina fazem-no arrepiar-se de nojo. O coração desvairado e o ruido ensurdecedor do sangue a atropelar-se nas veias. Um oficial dispõe uma parafrenália de instrumentos hediondos, de cirurgião talhante, mesmo ao seu lado. Tenta levantar-se para escapar, mas o corpo pesa-lhe o mundo. Mantém-se colado na mesa apesar do esforço sobre-humano. O suor encharca-lhe a pele inflamada. Como num sonho. Como num pesadelo.
Impotência. Tortura. Desespero.
Luzes! Um clarão que carrega consigo uma dor insuportável. E depois a escuridão e o silêncio que a acompanha. E por fim o nada que aplaca todo o sofrimento.
Quando consegue finalmente abrir os olhos, está novamente no seu quarto, o sol matinal a derramar a sua luz simultaneamente violenta e apaziguadora. O coração descompassado, a confusão instalada, o fôlego difícil de recuperar.
Afinal...
O fôlego recupera-se aos poucos. Uma sensação doce de plenitude abranda-lhe o coração. Recorda a sua falecida esposa e as manhãs em que faziam amor quando o sol os acordava de mansinho. E deixa-se dormitar numa paz morna, matinal. Aos poucos, mergulha nas profundezas de um sono sem sonhos.
Um sorriso desconcertante aflora nos seus lábios. O oficial volta a fechar a maleta dos instrumentos, contemplando-o. O sangue escorre para o chão. O corpo massacrado do velho prisioneiro, jaz sobre a mesa, inerte.
Breu!
Torpor.
Julga sentir um cheiro a bafio. À medida que acorda, o "pingue-pingue" de água solta vai-se tornando vagamente familiar. E o cheiro. Reconhece lentamente aquela cave húmida. Ainda a sonolência. Sente-se flutuar. Invade-o uma sensação inexplicável de paralisia.
O ritmo cardíaco acelera e o suor escorre-lhe pelas têmporas. Os músculos contraem-se tornando-o hirto.
Para que o coração não lhe salte do peito, tenta ocupar o cérebro em detalhes. Imagina um espelho. Observa os singelos cabelos brancos. Os sulcos escavados na pele curtida. A expressão endurecida. Olhos antigos. Vividos. E vívidos de memórias. Orgulho. Velhice. Toda uma Vida bem preenchida. Um eu encarquilhado por fora. O sangue volta a fluir vagaroso nas veias. O coração recupera o ritmo natural. Esquece, por momentos, a escuridão e sorri um sorriso desdentado.
Um estrondo infernal tra-lo de volta à cave humida.
Clarão. Estalidos. Dor lancinante. Gritos. Seriam seus? Seria sua, a dor que agora sentia? Sentia-a?
Tenta gritar e ninguém o ouve. Ou ninguém reage. Corpos desmembrados, de olhos vidrados. Poças de sangue coagulando no chão. Um odor fétido a ferro, suor e urina fazem-no arrepiar-se de nojo. O coração desvairado e o ruido ensurdecedor do sangue a atropelar-se nas veias. Um oficial dispõe uma parafrenália de instrumentos hediondos, de cirurgião talhante, mesmo ao seu lado. Tenta levantar-se para escapar, mas o corpo pesa-lhe o mundo. Mantém-se colado na mesa apesar do esforço sobre-humano. O suor encharca-lhe a pele inflamada. Como num sonho. Como num pesadelo.
Impotência. Tortura. Desespero.
Luzes! Um clarão que carrega consigo uma dor insuportável. E depois a escuridão e o silêncio que a acompanha. E por fim o nada que aplaca todo o sofrimento.
Quando consegue finalmente abrir os olhos, está novamente no seu quarto, o sol matinal a derramar a sua luz simultaneamente violenta e apaziguadora. O coração descompassado, a confusão instalada, o fôlego difícil de recuperar.
Afinal...
O fôlego recupera-se aos poucos. Uma sensação doce de plenitude abranda-lhe o coração. Recorda a sua falecida esposa e as manhãs em que faziam amor quando o sol os acordava de mansinho. E deixa-se dormitar numa paz morna, matinal. Aos poucos, mergulha nas profundezas de um sono sem sonhos.
Um sorriso desconcertante aflora nos seus lábios. O oficial volta a fechar a maleta dos instrumentos, contemplando-o. O sangue escorre para o chão. O corpo massacrado do velho prisioneiro, jaz sobre a mesa, inerte.
(Imagem retirada daqui) |
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Ter um Blog(ue)
Este post é inspirado num post da minha querida amiga Sofia Margarida, que por sua vez tem também um Blog, noutro prédio, mas que é muito boa vizinhança.
Ter um blog é como ter um bar em que os leitores vão entrando e sentando-se ao balcão e vão discutindo com quem lhes serve os copos (os autores), gratuitamente. Nunca se sabe no que vai dar, sobretudo quando os leitores se vão tornando amigos e vão ganhando confiança. ;-)
É muito bom!
Quem não aproveita esta potencialidade dos seus blogues, ou se tornou demasiado mediático, e já tem mais leitores do que espaço no bar, ou então não tem tanto gosto pela comunicação bilateral como tem pelo monólogo.Será isso?
Ter um blog é como ter um bar em que os leitores vão entrando e sentando-se ao balcão e vão discutindo com quem lhes serve os copos (os autores), gratuitamente. Nunca se sabe no que vai dar, sobretudo quando os leitores se vão tornando amigos e vão ganhando confiança. ;-)
É muito bom!
Quem não aproveita esta potencialidade dos seus blogues, ou se tornou demasiado mediático, e já tem mais leitores do que espaço no bar, ou então não tem tanto gosto pela comunicação bilateral como tem pelo monólogo.Será isso?
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Post especial para os leitores masculinos deste blogue
Sim, porque eu sei que vocês andam por aí, meus queridos amigos. ;-)
Podem ser menos, mas não são menos bons.
Para aqueles que acham que o barbear é só esfregar a cara com espuma e passar a lâmina, e que dão por si a desabafar por causa dos cortes, ou que as lâminas não deslizam, por muito macio e espesso que seja o gel/creme, ou ainda que estão constantemente a ter que trocar as ditas lâminas, ou que ficam com a pele demasiado sensível e que custa imenso fazer a barba todos os dias e... e o rol de queixas por aí vai, deixem-me contar-vos um pequeno "segredo":
A ESFOLIAÇÃO DO ROSTO NÃO É COISA DE "MULHER PENEIRENTA"!!!!
Vão por mim: experimentem adquirir um bom esfoliante de uso diário (de preferência com micro-grãos de fonte orgânica por oposição aos de origem sintética. Hoje em dia usa-se muito os caroços de frutas esmigalhados e polidos, açúcar ou sal refinados ao ponto de poderem ser usados com frequência sem irritar a pele), ou um de uso de entre duas a três vezes por semana, e comprovem os benefícios por vocês.
Factos científicos: os micro-grãos removem as células mortas da pele, mantendo-a bem lisa e sem obstáculos para a passagem da lâmina. Logo, menos chatices e mais facilidades no momento do barbear.
A remoção destas peles mortas promove também o desencravar dos pêlos e reduz o número de novos pelos encravados. Por ouro lado, estes esfoliantes, por norma, contêm agentes amenizadores e hidratantes que vão fazendo logo o seu efeito de nutir a pele para lhe manter a elasticidade.
Experimentem, que vão ver que sentem a diferença. Pele lisa e suave = barbear facilitado. É simples. Depois, é só passar a loção hidratante e voilà!
Vá, não sejam casmurros/orgulhosos/masoquistas. ;-)
Podem ser menos, mas não são menos bons.
Para aqueles que acham que o barbear é só esfregar a cara com espuma e passar a lâmina, e que dão por si a desabafar por causa dos cortes, ou que as lâminas não deslizam, por muito macio e espesso que seja o gel/creme, ou ainda que estão constantemente a ter que trocar as ditas lâminas, ou que ficam com a pele demasiado sensível e que custa imenso fazer a barba todos os dias e... e o rol de queixas por aí vai, deixem-me contar-vos um pequeno "segredo":
A ESFOLIAÇÃO DO ROSTO NÃO É COISA DE "MULHER PENEIRENTA"!!!!
Vão por mim: experimentem adquirir um bom esfoliante de uso diário (de preferência com micro-grãos de fonte orgânica por oposição aos de origem sintética. Hoje em dia usa-se muito os caroços de frutas esmigalhados e polidos, açúcar ou sal refinados ao ponto de poderem ser usados com frequência sem irritar a pele), ou um de uso de entre duas a três vezes por semana, e comprovem os benefícios por vocês.
Factos científicos: os micro-grãos removem as células mortas da pele, mantendo-a bem lisa e sem obstáculos para a passagem da lâmina. Logo, menos chatices e mais facilidades no momento do barbear.
(imagem retirada da internet) |
Experimentem, que vão ver que sentem a diferença. Pele lisa e suave = barbear facilitado. É simples. Depois, é só passar a loção hidratante e voilà!
Vá, não sejam casmurros/orgulhosos/masoquistas. ;-)
The Nobel Prize in Physiology or Medicine 2014
Hoje soube-se que o Prémio Nobel para a área da Fisiologia ou Medicina (comummente chamado de Prémio Nobel da Medicina, em Portugal), foi atribuido a um cientista Norte Americano, John O'Keefe, e a um casal de cientistas Noruegueses, May-Britt e Edvard Moser, pelas suas importantíssimas descobertas sobre um conjunto de células que constituem um sistema de posicionamento no cérebro. Estas descobertas poderão ter um papel importante na percepção dos mecanismos que desencadeiam a Doença de Alzheimer!
Segue o link para o artigo do Público (de onde retirei a imagem deste post), e também o artigo do Sol, respeitante ao mesmo assunto.
Para informação mais detalhada, deixo o link para a página oficial do comité do Nobel no Instituto Karolinska, em Estocolomo (Suécia), com o "press release" sobre este prémio.E ainda um link para o .pdf com o background mais detalhado sobre as pesquisas e as descobertas em questão.
Segue o link para o artigo do Público (de onde retirei a imagem deste post), e também o artigo do Sol, respeitante ao mesmo assunto.
Para informação mais detalhada, deixo o link para a página oficial do comité do Nobel no Instituto Karolinska, em Estocolomo (Suécia), com o "press release" sobre este prémio.E ainda um link para o .pdf com o background mais detalhado sobre as pesquisas e as descobertas em questão.
sábado, 4 de outubro de 2014
Dia Mundial do Animal de Estimação, 2014
Diz que hoje é o Dia Mundial do Animal de Estimação.
Sendo que todos os dias são dela, apresento-vos a minha leoa de sofá.
Fez 6 respeitáveis anos em Julho.
Não dispensa os seus sonos de beleza, parece um pássaro a comer (irónico, não?), tem que mudar de ração frequentemente, se não, enjoa. O veterinário fica espantado ano após ano, com a forma como mantém a linha (sempre o mesmo peso). É uma fofa. Não arranha os sofás (vá, pronto, só às vezes, mas pára quando a chamo pelo nome e a fusilo com o olhar. :-P), e é muito limpinha. Mas larga pêlo. Não gosta de ser agarrada, mas procura-nos no inverno, quando está frio. Chama-lhe burra, chama. Mas não, é uma gata. Foge do pirralho, mas já quase o deixa aproximar-se à distância de um palmo. Estamos a fazer progressos. É uma companheirona e faz parte da família!
Foi adoptada em Setembro de 2008. É uma companheirona e faz parte da família!
Se puder adotpe! Mas tenha presente que adoptar um animal de estimação é uma decisão para a vida!
Sendo que todos os dias são dela, apresento-vos a minha leoa de sofá.
Fez 6 respeitáveis anos em Julho.
Não dispensa os seus sonos de beleza, parece um pássaro a comer (irónico, não?), tem que mudar de ração frequentemente, se não, enjoa. O veterinário fica espantado ano após ano, com a forma como mantém a linha (sempre o mesmo peso). É uma fofa. Não arranha os sofás (vá, pronto, só às vezes, mas pára quando a chamo pelo nome e a fusilo com o olhar. :-P), e é muito limpinha. Mas larga pêlo. Não gosta de ser agarrada, mas procura-nos no inverno, quando está frio. Chama-lhe burra, chama. Mas não, é uma gata. Foge do pirralho, mas já quase o deixa aproximar-se à distância de um palmo. Estamos a fazer progressos. É uma companheirona e faz parte da família!
Foi adoptada em Setembro de 2008. É uma companheirona e faz parte da família!
Se puder adotpe! Mas tenha presente que adoptar um animal de estimação é uma decisão para a vida!
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Conversas (e não só) de criança #4: para que serve a fruta
Um dia destes, à noite, depois do jantar, deixei o crianço ir comer a fruta para a sala.
Cortei um belo pêssego aos pedaços, coloquei-os numa caixinha, entreguei-lha, e lá foi ele todo feliz sentar-se no chão com o recipiente entre as pernas a comer, deliciado.
Ele saboreia. Trinca, mastiga, chupa, suga... Só depois de um bom tempo é que vai buscar o próximo pedaço.
Depois de me certificar que estava tudo ok, voltei para a cozinha para terminar as arrumações pós-refeição. Quando acabei, notei o silêncio.
Ora, quem tem filhos pequenos sabe que uma casa silenciosa, ou significa que eles não estão (não era o caso), ou que estão a "aprontar" alguma...
Bingo.
Já me habituei a proximar-me da sala em bicos dos pés, porque a probabilidade de encontrar um espectáculo é grande. Não me desiludi e deparo-me com isto:
O pirralho, sentado no chão, pernas afastadas e esticadas e uma fileira de pedaços de pêssego em cada uma.
Só tenho pena de não ter tido o telemovel à mão para tirar uma fotografia. O tipo inventou um tratamento de pele, daqueles "à SPA", com pedaços de pêssego, querem lá ver? :-P
Cortei um belo pêssego aos pedaços, coloquei-os numa caixinha, entreguei-lha, e lá foi ele todo feliz sentar-se no chão com o recipiente entre as pernas a comer, deliciado.
Ele saboreia. Trinca, mastiga, chupa, suga... Só depois de um bom tempo é que vai buscar o próximo pedaço.
Depois de me certificar que estava tudo ok, voltei para a cozinha para terminar as arrumações pós-refeição. Quando acabei, notei o silêncio.
Ora, quem tem filhos pequenos sabe que uma casa silenciosa, ou significa que eles não estão (não era o caso), ou que estão a "aprontar" alguma...
Bingo.
Já me habituei a proximar-me da sala em bicos dos pés, porque a probabilidade de encontrar um espectáculo é grande. Não me desiludi e deparo-me com isto:
O pirralho, sentado no chão, pernas afastadas e esticadas e uma fileira de pedaços de pêssego em cada uma.
Só tenho pena de não ter tido o telemovel à mão para tirar uma fotografia. O tipo inventou um tratamento de pele, daqueles "à SPA", com pedaços de pêssego, querem lá ver? :-P
(Mais ou menos assim, mas com pêssego. E nas pernas, em vez de nas costas. Imagem retirada da internet) |
(imagem retirada daqui) |
Às vezes apetece um geladinho e sai uma inspiração assim:
"Quantas derrotas exige uma vitória?"
As que forem precisas para aprender a perder. Saber lidar com a derrota é uma vitória. O orgulho é que estraga tudo. Não me lixem. Engolir o orgulho é demasiado doloroso.
Dói com'ó caraças!
Dizem que quem sabe rir de si próprio sai vitorioso de cada derrota. Amarrota-a bem amarrotadinha, assim, na palma da mão, e atira-a à cara de quem escarnece. E tudo isso só com um sorriso piedoso no rosto. Ai que raiva!
Isso não é para mim. Eu sinto as emoções à flor da pele e tenho que deitar o fumo pelas ventas, se não expludo. Ou impludo.
Mas vendo bem, eu até sei lidar razoavelmente com a derrota. Como daquela vez em que roubei um beijo à Clarinha da papelaria, e levei um estalo na cara. Aquilo foi mais um estalo na alma do que outra coisa. E um soco no orgulho. Mas o Zé Manel do Curral e o Toino da Vinha não se ficaram a rir muito tempo. Não que lhes tivesse esmurrado as fuças até perderem o sorriso. E os dentes. Ai mas apeteceu-me tanto, rai’s os partam!
Mas quando mais tarde lhe levei flores (à Clarinha da papelaria, bem entendido), ela corou que nem um tomate, ai que coisa linda de ver!, e aceitou o convite para irmos comer um gelado! E os dois maganos ficaram com umas trombas até ao chão! Ah pois é!
É verdade. Homem que é Homem aguenta as derrotas que forem precisas até lhe calhar uma vitória daquelas saborosas. Com direito a beijoca e tudo. E se vier com saborzinho de caramelo e canela, melhor ainda, ai aqueles gelados são uma delícia, meudeus!.
Sei lá quantas derrotas é que uma vitória exige. Há para aí uma bonecada em quadrinhos, sobre um tigre que afinal é de peluche e um puto todo sabichão, gosto do puto, tem garra e gosta de ficção científica!, que tem um pai sarcástico à brava e que passa a vida a dizer que as derrotas constroem o carácter... Hahaha Esse puto é que deve saber responder.
"Hey! Clarinha! Espera por mim que o sol está a fazer-me mal à cabeça. Não devia ter olhado para aquele livro na montra. O raio da frase pôs-me a matutar e eu quero é viver. Anda daí, Clarinha. És a minha vitória cheia de derrotas. Vales tudo. E o resto é conversa.
As que forem precisas para aprender a perder. Saber lidar com a derrota é uma vitória. O orgulho é que estraga tudo. Não me lixem. Engolir o orgulho é demasiado doloroso.
Dói com'ó caraças!
Dizem que quem sabe rir de si próprio sai vitorioso de cada derrota. Amarrota-a bem amarrotadinha, assim, na palma da mão, e atira-a à cara de quem escarnece. E tudo isso só com um sorriso piedoso no rosto. Ai que raiva!
Isso não é para mim. Eu sinto as emoções à flor da pele e tenho que deitar o fumo pelas ventas, se não expludo. Ou impludo.
Mas vendo bem, eu até sei lidar razoavelmente com a derrota. Como daquela vez em que roubei um beijo à Clarinha da papelaria, e levei um estalo na cara. Aquilo foi mais um estalo na alma do que outra coisa. E um soco no orgulho. Mas o Zé Manel do Curral e o Toino da Vinha não se ficaram a rir muito tempo. Não que lhes tivesse esmurrado as fuças até perderem o sorriso. E os dentes. Ai mas apeteceu-me tanto, rai’s os partam!
Mas quando mais tarde lhe levei flores (à Clarinha da papelaria, bem entendido), ela corou que nem um tomate, ai que coisa linda de ver!, e aceitou o convite para irmos comer um gelado! E os dois maganos ficaram com umas trombas até ao chão! Ah pois é!
É verdade. Homem que é Homem aguenta as derrotas que forem precisas até lhe calhar uma vitória daquelas saborosas. Com direito a beijoca e tudo. E se vier com saborzinho de caramelo e canela, melhor ainda, ai aqueles gelados são uma delícia, meudeus!.
Sei lá quantas derrotas é que uma vitória exige. Há para aí uma bonecada em quadrinhos, sobre um tigre que afinal é de peluche e um puto todo sabichão, gosto do puto, tem garra e gosta de ficção científica!, que tem um pai sarcástico à brava e que passa a vida a dizer que as derrotas constroem o carácter... Hahaha Esse puto é que deve saber responder.
"Hey! Clarinha! Espera por mim que o sol está a fazer-me mal à cabeça. Não devia ter olhado para aquele livro na montra. O raio da frase pôs-me a matutar e eu quero é viver. Anda daí, Clarinha. És a minha vitória cheia de derrotas. Vales tudo. E o resto é conversa.
(imagem retirada daqui) |
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Libertar-se de "tralhas": desafio!
Bom dia!
Hoje trago-vos uma excelente sugestão que pode ajudar muito naquela tarefa árdua das arrumações profundas e o deitar fora de coisas que guardamos mas que na verdade já não servem para nada.
Trata-se de um jogo que consiste em livrar-se de objectos (tralha) todos os dias do mês, começando hoje (com retroactivos, que hoje já é dia 2 hehe). Uma "tralha" no dia primeiro, duas "tralhas" no dia segundo, e assim por diante. Dia 30, 30 objectos que já não nos são úteis.
Ganha quem conseguir manter-se a jogo durante mais dias, e o aviso é de que na semana 2, a dificuldade aumenta consideravelmente! Para mais detalhes é só clicar aqui (em Inglês).
Quem é que alinha nisto?
No final até se tem mais espaço para arrumar as coisas que ficam, e que são realmente úteis, de formas fofas e funcionais como esta:
Hoje trago-vos uma excelente sugestão que pode ajudar muito naquela tarefa árdua das arrumações profundas e o deitar fora de coisas que guardamos mas que na verdade já não servem para nada.
Trata-se de um jogo que consiste em livrar-se de objectos (tralha) todos os dias do mês, começando hoje (com retroactivos, que hoje já é dia 2 hehe). Uma "tralha" no dia primeiro, duas "tralhas" no dia segundo, e assim por diante. Dia 30, 30 objectos que já não nos são úteis.
Ganha quem conseguir manter-se a jogo durante mais dias, e o aviso é de que na semana 2, a dificuldade aumenta consideravelmente! Para mais detalhes é só clicar aqui (em Inglês).
Quem é que alinha nisto?
No final até se tem mais espaço para arrumar as coisas que ficam, e que são realmente úteis, de formas fofas e funcionais como esta:
(retirada daqui) |
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Para os mais distraídos, fica o post da praxe: "Ah, e tal... Agora também no Facebook!"
Sim. Eu bem sei que disse que saía do Facebook para não mais voltar, e tal, e na verdade continuo a não usar um perfil particular nessa rede social, pelas mesmas razões que apaguei o que lá tinha antes.
Não me vou estender aqui sobre os motivos pelos quais apaguei a minha antiga conta pessoal do Facebook, mas tenho que admitir que o acho (ao Face) ainda uma rede social excelente para comunidades, páginas, blogs pessoais... Pela simples razão que é uma rede social com muita força e muitos utilizadores. E é a forma mais adequada, pelo menos até ao momento, para chegar de forma relativamente confortável às notícias das páginas que mais gostamos de seguir. Sejam elas de jornais, blogs, marcas, empresas, estilos de vida... Pela simples razão de que está tudo ali, naquele mesmo local. Apesar de ser cada vez mais difícil encontrar as notícias que queremos no meio da selva de publicidade (estou a lembrar-me do David Attenborough a aparecer sempre no meio de uma folhagem qualquer e o sketch que o Herman José fez a propósito disso LOL). E foi assim que decidi abrir um espaço para o Desirable Lifestyle no Facebook.
Se para vocês for mais fácil seguir por lá, o que lá se publicar será idêntico ao que aqui se publica, pelo menos por enquanto. Talvez com mais coisas no facebook, já que é tão prático partilhar notícias interessantes que se vêm por lá. E por aí.
Até lá, e para além, desafio-vos então para nos juntarmos todos também na página do Face.
Obrigada por permanecerem! :-)
Não me vou estender aqui sobre os motivos pelos quais apaguei a minha antiga conta pessoal do Facebook, mas tenho que admitir que o acho (ao Face) ainda uma rede social excelente para comunidades, páginas, blogs pessoais... Pela simples razão que é uma rede social com muita força e muitos utilizadores. E é a forma mais adequada, pelo menos até ao momento, para chegar de forma relativamente confortável às notícias das páginas que mais gostamos de seguir. Sejam elas de jornais, blogs, marcas, empresas, estilos de vida... Pela simples razão de que está tudo ali, naquele mesmo local. Apesar de ser cada vez mais difícil encontrar as notícias que queremos no meio da selva de publicidade (estou a lembrar-me do David Attenborough a aparecer sempre no meio de uma folhagem qualquer e o sketch que o Herman José fez a propósito disso LOL). E foi assim que decidi abrir um espaço para o Desirable Lifestyle no Facebook.
Se para vocês for mais fácil seguir por lá, o que lá se publicar será idêntico ao que aqui se publica, pelo menos por enquanto. Talvez com mais coisas no facebook, já que é tão prático partilhar notícias interessantes que se vêm por lá. E por aí.
Até lá, e para além, desafio-vos então para nos juntarmos todos também na página do Face.
Obrigada por permanecerem! :-)
Saber usar a Moda
Todos temos uma beleza própria, e isto não é conversa de "auto-ajuda". É mesmo assim. Eu acredito nisto com todas as minhas forças. O facto de não sermos iguais aos outros, não seguirmos um padrão só porque sim, não nos torna mais feios do que os outros. A beleza é algo relativo e é preciso sempre lembrar, quando nos sentimos feios, ou quando nos fazem sentir feios, que os padrões não são mais do que convenções. São criações artificiais para tornar conveninentes certos processos.
A Indústria da Moda não é para ser servida. É para nos servir. E deve ser variada. E servir como painel de orientação, com opções que sejam abrangentes. Nem tudo o que é proposto nos serve. Devemos saber escolher aquilo com que nos sentimos melhor e não nos reger por aquilo que achamos que os outros gostam de ver em nós! :-) Há que, com a informação disponível, saber usar a moda a nosso favor! :-) Ser criativos, com bom gosto! ;-)
É preciso saber aceitar as opiniões daqueles em quem confiamos, mesmo que colidam com as nossas. Isto é válido para tudo, incluindo a forma como nos apresentamos. Mas as opiniões devem ser construtivas. Sempre. Se não o são, não valem absolutamente nada e não devem ser tomadas em consideração. Se o são, merecem ponderação. Há coisas que nos ficam bem, outras que não. Por vezes é mesmo necessária uma opinião "de fora" (que não a nossa própria). As críticas negativas só porque sim, devem ser amassadas e atiradas para o cesto dos papéis! :-) Coisas como: "isso é do ano passado, já não se usa.", ou "devias usar isto ou aquilo porque toda a gente está a usar", não servem para nada. Se fica bem, acho bem que se use. Com descontracção. Se fica mal, não se deve usar, mesmo que esteja "na moda". É isto.
Use fashion. Don't let it use you.
A Indústria da Moda não é para ser servida. É para nos servir. E deve ser variada. E servir como painel de orientação, com opções que sejam abrangentes. Nem tudo o que é proposto nos serve. Devemos saber escolher aquilo com que nos sentimos melhor e não nos reger por aquilo que achamos que os outros gostam de ver em nós! :-) Há que, com a informação disponível, saber usar a moda a nosso favor! :-) Ser criativos, com bom gosto! ;-)
É preciso saber aceitar as opiniões daqueles em quem confiamos, mesmo que colidam com as nossas. Isto é válido para tudo, incluindo a forma como nos apresentamos. Mas as opiniões devem ser construtivas. Sempre. Se não o são, não valem absolutamente nada e não devem ser tomadas em consideração. Se o são, merecem ponderação. Há coisas que nos ficam bem, outras que não. Por vezes é mesmo necessária uma opinião "de fora" (que não a nossa própria). As críticas negativas só porque sim, devem ser amassadas e atiradas para o cesto dos papéis! :-) Coisas como: "isso é do ano passado, já não se usa.", ou "devias usar isto ou aquilo porque toda a gente está a usar", não servem para nada. Se fica bem, acho bem que se use. Com descontracção. Se fica mal, não se deve usar, mesmo que esteja "na moda". É isto.
Use fashion. Don't let it use you.
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