sábado, 16 de agosto de 2014

Motivação e Yoga


Hoje falo também das idas ao ginásio (será um tema mais ou menos recorrente). Ou ao Clube de Fitness, como hoje em dia se chama. Bom, reconheço que a filosofia é também um pouco diferente e a oferta de modalidades e opções também é mais variada.

O que é que faz uma pessoa levantar-se de manhã bem cedo, num Sábado, no meio de um fim-de-semana prolongado, para ter tempo de se preparar, cuidar do filho e tomar o pequeno-almoço a tempo de ainda fazer a digestão para ir para o ginásio?

Os filhos ajudam. Quando o L. acorda às 9h da manhã ao fim-de-semana, já podemos dizer que dormimos muito! “Slept in”, como dizem os povos de expressão inglesa. ;-)
A motivação, a tal que vem de dentro, é a mais importante. É a manutenção de um objectivo próprio e a capacidade de visualização dos resultados pretendidos e ter a consciência que só virão a médio-longo prazo. E não desistir. A forma física ideal (cada um tem o seu ideal), sobretudo para quem se entregou à inércia durante algum tempo, demora tempo a atingir.

E desenganem-se aqueles e aquelas que crêem que só deixar de comer, ou que entrar em dietas “malucas” e desregradas faz milagres. Aliás, na maioria das vezes, as dietas restritivas e sem apoio de especialistas, por si só, só têm maus resultados. Mesmo as dietas vegetarianas podem ser “enganosas”, se não forem bem cuidadas. Comer muitos hidratos de carbono de absorção lenta (amidos, sobretudo), e muitas oleaginosas, acumula reservas no organismo. As proteinas são fundamentais. Elas também são fornecidas através de uma boa alimentação vegetariana, mas é preciso cuidado com os alimentos ricos em hidratos de carbono, reforço. E é preciso muito exercício físico e muita auto-disciplina para atingir e manter a forma física com que se sonha. Mas é perfeitamente possível. 
Pelo menos no começo, é muito importante a escolha da modalidade. Quanto mais gostarmos, mais motivados ainda nos sentiremos.

Adiante!

Ao Sábado, dizia eu, pratico Yoga.

A variante que pratico é o Yoga Swasthya. Resumindo, é uma forma menos mística e mais técnica de Yoga. Puxa muito pelo corpo e, sobretudo, pela mente. Requer um exercício mental forte para aprender a relaxar enquanto se está a fazer esforço. Sim! Parece um paradoxo, mas quando se pratica percebe-se que é a coisa mais natural do mundo: relaxar, soltar, para chegar mais longe, conseguir mais e melhor técnica. E sai-se de lá a suar e com os músculos bem alongados e trabalhados. É a modalidade ideal para manter a flexibilidade do corpo e ao mesmo tempo para ir trabalhando os músculos e as técnicas de respiração de forma tranquila e sem ultrapassar os limites do próprio corpo. E é uma modalidade excelente para nos manter motivados, pois a cada aula, se se conseguir manter a mente aberta e absorver as técnicas, os resultados começam logo a ser visíveis desde as primeiras aulas!

É, a meu ver, um excelente complemento para as sessões de ginásio puro (ah, as máquinas de pesos, os ergómetros, as passadeiras... haha).

Levantar o rabiosque da cama bem cedo ao fim-de-semana tem os seus frutos. Desde que comecei o Yoga, não faltei a uma única aula de Sábado e consigo ser muito mais assídua na frequencia dos treinos de ginásio durante a semana (às vezes nem eu consigo motivação suficiente para sair de casa depois de um longo dia de trabalho, mas tenho, com a ajuda do maridão, da motivação interior e do Yoga, conseguido entrar nos eixos e disciplinar-me e obrigar-me a ir). Tenho muito mais paciência para a família e uma perspectiva mais alegre para tudo na vida.

Experimentem, é a sugestão que vos deixo!


Marcio kakasana yoga CC BY-SA 3.0
(eu ainda estou longe deste desempenho, mas hei-de vou lá chegar! ;-) )

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