Hoje falo também das idas
ao ginásio (será um tema mais ou menos recorrente). Ou ao Clube de Fitness, como hoje em dia se chama. Bom,
reconheço que a filosofia é também um pouco diferente e a oferta
de modalidades e opções também é mais variada.
O que é que faz uma
pessoa levantar-se de manhã bem cedo, num Sábado, no meio de um
fim-de-semana prolongado, para ter tempo de se preparar, cuidar do
filho e tomar o pequeno-almoço a tempo de ainda fazer a digestão
para ir para o ginásio?
Os filhos ajudam.
Quando o L. acorda às 9h da manhã ao fim-de-semana, já podemos
dizer que dormimos muito! “Slept in”, como dizem os povos de
expressão inglesa. ;-)
A motivação, a tal
que vem de dentro, é a mais importante. É a manutenção de um
objectivo próprio e a capacidade de visualização dos resultados
pretendidos e ter a consciência que só virão a médio-longo prazo.
E não desistir. A forma física ideal (cada um tem o seu ideal),
sobretudo para quem se entregou à inércia durante algum tempo,
demora tempo a atingir.
E desenganem-se
aqueles e aquelas que crêem que só deixar de comer, ou que entrar
em dietas “malucas” e desregradas faz milagres. Aliás, na
maioria das vezes, as dietas restritivas e sem apoio de
especialistas, por si só, só têm maus resultados. Mesmo as dietas
vegetarianas podem ser “enganosas”, se não forem bem cuidadas.
Comer muitos hidratos de carbono de absorção lenta (amidos,
sobretudo), e muitas oleaginosas, acumula reservas no organismo. As
proteinas são fundamentais. Elas também são fornecidas através de
uma boa alimentação vegetariana, mas é preciso cuidado com os
alimentos ricos em hidratos de carbono, reforço. E é preciso muito exercício físico e muita auto-disciplina para atingir e manter a forma física com que se sonha. Mas é perfeitamente possível.
Pelo menos no começo, é muito importante a escolha da modalidade. Quanto mais gostarmos, mais motivados ainda nos sentiremos.
Ao Sábado, dizia
eu, pratico Yoga.
A variante que
pratico é o Yoga Swasthya.
Resumindo, é uma forma menos mística e mais técnica de Yoga. Puxa
muito pelo corpo e, sobretudo, pela mente. Requer um exercício
mental forte para aprender a relaxar enquanto se está a fazer
esforço. Sim! Parece um paradoxo, mas quando se pratica percebe-se
que é a coisa mais natural do mundo: relaxar, soltar, para chegar
mais longe, conseguir mais e melhor técnica. E sai-se de lá a suar
e com os músculos bem alongados e trabalhados. É a modalidade ideal
para manter a flexibilidade do corpo e ao mesmo tempo para ir
trabalhando os músculos e as técnicas de respiração de forma
tranquila e sem ultrapassar os limites do próprio corpo. E é uma
modalidade excelente para nos manter motivados, pois a cada aula, se
se conseguir manter a mente aberta e absorver as técnicas, os
resultados começam logo a ser visíveis desde as primeiras aulas!
É, a meu ver, um
excelente complemento para as sessões de ginásio puro (ah, as
máquinas de pesos, os ergómetros, as passadeiras... haha).
Levantar o rabiosque
da cama bem cedo ao fim-de-semana tem os seus frutos. Desde que
comecei o Yoga, não faltei a uma única aula de Sábado e consigo
ser muito mais assídua na frequencia dos treinos de ginásio durante
a semana (às vezes nem eu consigo motivação suficiente para sair
de casa depois de um longo dia de trabalho, mas tenho, com a ajuda do
maridão, da motivação interior e do Yoga, conseguido entrar nos
eixos e disciplinar-me e obrigar-me a ir). Tenho muito mais paciência
para a família e uma perspectiva mais alegre para tudo na vida.
Experimentem, é a sugestão que
vos deixo!
Marcio kakasana yoga CC BY-SA 3.0
(eu ainda estou longe deste desempenho, mas
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