A vida, para ser
interessante, não precisa de ser uma montanha russa de emoções. E
a rotina não tem que ser aborrecida.
Todas as coisas e
pessoas que nos rodeiam precisam de ser tratadas com carinho e
atenção, incluindo nós próprios, e há que estabelecer
prioridades. Esta organização permite-nos sentirmo-nos satisfeitos
connosco e sentir a vida a fluir com um mínimo de harmonia.
Claro, há que ser
mestre na gestão do tempo. Ou pelo menos, há que saber usar o bom
senso para estabelecer as tais prioridades. E se for necessário,
ajuda a disciplina de acordar mais cedo, ou deitar mais tarde.
De noite, ir ao
ginásio e cuidar do filhote até ele estar na cama a dormir (aqui
ajuda muito o trabalho em equipa), depois jantar, descansar, ligar
aos pais, aos tios, à avó, aos amigos, escrever, programar,
actualizar regularmente o sistema operativo (uso o Arch Linux),
consultar emails, responder, riscar responsabilidades e compromissos
da “checklist”... Depois tomar duche, cuidar da pele e ir para a
cama fresquinha que nem uma alface.
De manhã, acordar
assim que o despertador toca, levantar assim que toca a segunda vez,
10 minutos depois, cuidar da pele do rosto, vestir, tomar o
pequeno-almoço e preparar as lancheiras (mais uma vez, aqui é
crucial o bom trabalho de equipa. Cá em casa somos daqueles que leva
o almoço para o trabalho). Depois ir acordar o filhote, desejar um
bom dia, sorrir, brincar, vestir e pô-lo a tomar o pequeno-almoço.
Enquanto isso, mais preparativos, escovar dentes, colocar protector
labial com anti-UV e hidratação máxima (e um pouco de cor, já
agora). Tenho algumas preocupações em termos de composição dos
cosméticos que uso. Mas sobre essa questão vou falando noutros
posts.
Descobri que o
segredo para manter a energia e a força de vontade, o ânimo, é
arranjar tempo para cuidarmos de nós próprios. E encontrar coisas
que gostemos realmente de fazer, nem que seja espalhar creme na cara
e estudar aprofundadamente quais as melhores marcas, as melhores
linhas, as melhores texturas. E logo aqui está todo um trabalho que
nos toma tempo e nos mantém ligadas a alguma coisa. Não. Não é
fútil saber cuidar de si própria. E como alguém me disse uma vez:
“é óbvio que uma mulher que cuida de si própria, é mais
apetecível do que uma que não o faz”. E esta observação não
tem nada que ver com sexismo. Apetecível em todos os aspectos. Mesmo
que seja só uma passagem efémera com um sorriso deixadado no ar e
que nunca mais nos abandona. E quem diz mulher, diz homem.
Mas os meus interesses não se ficam por aqui. Todas as manhãs, depois de deixar o crianço na creche e ao chegar ao trabalho (chego sempre 15 minutos antes), abro todos os jornais online de que me lembro e faço uma pesquisa pelas principais notícias. Estou sempre a procurar, mesmo nas horas mortas da noite ou nos fins-de-semana, durante as sestas do filhote, notícias sobre os principais avanços da ciência (em várias áreas), fotografia de viagem, actividades para fazermos em família, locais bons para passar férias ou fins-de-semana. As receitas de culinária também me chamam a atenção, embora confesse que preciso de um estado de espírito muito específico e especial para me enfiar na cozinha a confeccionar algo diferente. Enfim, os assuntos não se esgotam.
Mas os meus interesses não se ficam por aqui. Todas as manhãs, depois de deixar o crianço na creche e ao chegar ao trabalho (chego sempre 15 minutos antes), abro todos os jornais online de que me lembro e faço uma pesquisa pelas principais notícias. Estou sempre a procurar, mesmo nas horas mortas da noite ou nos fins-de-semana, durante as sestas do filhote, notícias sobre os principais avanços da ciência (em várias áreas), fotografia de viagem, actividades para fazermos em família, locais bons para passar férias ou fins-de-semana. As receitas de culinária também me chamam a atenção, embora confesse que preciso de um estado de espírito muito específico e especial para me enfiar na cozinha a confeccionar algo diferente. Enfim, os assuntos não se esgotam.
E, minhas amigas e
meus amigos, não é a maternidade/paternidade que nos vem impedir de
cuidar de nós. Ou de fazermos pequenas grandes coisas que adoramos
fazer: investigar, escrever, ler, programar, trabalhar... E que nos
mantém vivas, alerta, actuais e, gosto de acreditar, interessantes.
Primeiro para nós próprias, depois para todos os outros: começando
pela família, amigos, e todos os outros.
Eu sei. Não
descobri a pólvora nem inventei o fogo ou a roda. Mas este é aquele
tipo de aprendizagem que só se faz passando por ele. A teoria não
combate depressões nem a tendência para nos acomodarmos. Isso parte
de dentro. E da vontade de viver a sério. E de tornar as rotinas em
rituais apaixonantes e que passam a correr!
Blocos de montar!!!! (cara de surpresa fingida... rs)
ResponderEliminar;-)
ResponderEliminarComentei ontem, mas acho que deu bode no sistema hehehhe... Mas enfim, você definiu bem a rotina no texto. Eu fico perdida sem a minha rotina. A rotina nos deixa cada vez mais íntimos com nós mesmo.
ResponderEliminarBjos.
Oi Sandra! Realmente o sistema fez greve, ontem! hahaha
ResponderEliminarObrigada pela visita! Também gosto muito de ter as minhas rotinas. Só assim sobra tempo para nós mesmo, não é? No meu caso, uso as rotinas para organizar o que tem mesmo que ser feito diariamente. A perspectiva de despachar as coisas aborrecidas deixa-me animada para as fazer. Não é optimo, isso? Claro, depois há as rotinas que são os nossos pequenos rituais que nunca dispensamos! E esses sabem tão bem! Gostei: a rotina deixa-nos cada vez mais íntimos connosco próprios!
Bom Domingo!
Bjs.